Em 1998, a Kenya Electricity Generating Company PLC (KenGen) tornou-se na primeira empresa de utilidade de pública a confirmar presença no primeiro Fórum de Energia de África (AEF, do inglês Africa Energy Forum). Passado um quarto de século, a empresa, pioneira na produção de energia elétrica na África Oriental e no desenvolvimento geotérmico a nível mundial, irá beneficiar da sua lealdade inabalável, com Nairobi, a capital do Quénia, a abrir portas a este evento e a uma delegação mundial de inovadores, políticos, financiadores, ministros e futuros agentes de mudança.

Para a KenGen, ser pioneiro não é novidade, já que foi a primeira empresa de utilidade pública no continente a oferecer ações à Bolsa de Valores de Nairobi (NSE), a atrair investimento para o setor da energia do país como consequência, a exportar competências para o resto do continente e a catalisar novas formas de eletrificação, como a utilização de energia geotérmica. É graças a estes esforços que o cabaz energético do Quénia detém atualmente a maior proporção de energia renovável de África, com quase 92%.

Também não é novidade ver a KenGen partilhar a sua sabedoria e histórias de sucesso através do palco das conferências. Esta empresa organiza o seminário anual Good-to-Great Global Innovation, que pretende dar voz a inovadores de todas as equipas para responsabilizar o desenvolvimento e promover novas ideias para a próxima fase da evolução. No ano passado, a KenGen inaugurou também a conferência anual Sustainable Energy Conference, a qual planeia organizar pela segunda vez no final do ano.

O desejo constante de melhoria da empresa é particularmente intenso, tendo em conta que foi fundada originalmente em 1954 para gerar eletricidade através do desenvolvimento, da gestão e da operação de centrais elétricas. As reestruturações regulares, as mudanças de estratégia e as entradas de investimento têm assegurado a evolução da KenGen ao longo do tempo, graças à sua continuidade, o que a torna na anfitriã perfeita para o AEF. Da mesma forma, este é um evento que tem procurado dar as mãos aos desafios atuais, enquanto se mantém à frente na corrida para as exigências energéticas do futuro.

O Presidente da KenGen, Julius Migos Ogamba, diz: “Desde a sua criação em 1954 que a KenGen tem feito incursões consideráveis no setor energético do Quénia. Com uma quota de mercado de produção de eletricidade instalada de 65% e uma capacidade instalada de 1904 MW, a KenGen é a maior produtora de energia da África Oriental. No contexto africano, a KenGen trabalha atualmente com agências de eletricidade na Etiópia e no Djibouti, fornecendo serviços de perfuração geotérmica.”

No que a si diz respeito, o Diretor Geral da Agência e CEO, Abraham Serem, confirmou a orientação estratégica para o futuro da empresa cotada na NSE, dizendo: “A estratégia continua a passar por fornecer energia limpa a preços competitivos, criando valor para os acionistas e expandindo as fontes de energia, bem como os fluxos de receitas. A capacidade de produção de energia instalada da empresa inclui 43% de energia hidroelétrica, 42% de energia geotérmica, 14% de energia térmica e 1% de energia eólica.”

O alcance da KenGen abrange seis áreas operacionais, compostas por uma área geotérmica ao longo do Grande Vale do Rifte, com centrais elétricas geotérmicas e poços a funcionar como fontes de energia de base em dois dos locais: Olkaria e Eburru. A região ocidental conta com uma capacidade instalada de 250 MW, abrangendo quatro estações hidrelétricas, uma central termoelétrica e unidades de turbinas a gás. Ao mesmo tempo, a região oriental é composta por cinco centrais elétricas ao longo da cascata do rio Tana e por mais quatro na região superior do Tana, bem como as centrais eólicas de Ngong nos arredores de Nairobi. Atualmente, a energia hídrica continua a ser a principal fonte de energia da KenGen, consistindo numa capacidade instalada de 826 MW.

No contexto de várias fontes, este volume de produção resume o porquê de a empresa se ter tornado pioneira no continente ao longo dos anos e o porquê de ter tanto conhecimento para partilhar em eventos como o AEF. Embora tenha sido um esforço articulado do evento para fazer do Quénia o primeiro anfitrião do AEF na África Continental, também tem sido uma ambição do país alavancar a experiência da KenGen e abrir as suas portas ao mundo através de um fórum global desta dimensão.

“Um dos principais impulsionadores económicos do Quénia é o setor do turismo e o turismo de conferências cresceu para se tornar um dos seus principais contribuintes. Desta forma, o governo tem atribuído enorme importância para garantir que o Quénia não é apenas um destino de férias global, mas também um destino global de negócios e conferências”, diz Davis Chirchir, Secretário do Gabinete de Energia e Petróleo da República do Quénia. “Tendo como tema importante “África por África”, estamos ansiosos para receber os muitos parceiros e promotores do AEF de todo o mundo, bem como os nossos colegas de todos os ministérios e setores públicos de África, que são todos bem-vindos. Estamos gratos pelos seus esforços em reduzir o défice energético, tanto a nível regional como em todo o continente.”

Ao criar uma visão partilhada de um futuro próspero em África, impulsionado por inovações energéticas, o Quénia reafirmará no AEF a sua missão de investir de forma significativa em indústrias futuras. Isto visa em especial as tecnologias resistentes ao clima para exploração mineira, redução do carbono e desenvolvimento de indústrias verdes, incluindo o aço verde e o hidrogénio.

Chirchir continua: “Já formámos uma força de trabalho intergovernamental que visa garantir que os delegados do fórum beneficiam de uma experiência excecional durante a sua estadia no Quénia. Esta força de trabalho, que inclui o Ministério do Turismo, apoia também todos os que planearem explorar a nossa grande nação para além das fronteiras de Nairobi, desfrutando de safaris em várias partes do país, bem como de várias áreas nacionais de uma beleza notável ao longo da costa.

“Estendemos a mão acolhedora da amizade a quem se juntar a nós e esperamos uma semana excecional de reuniões produtivas.”

Facilitar o investimento energético em economias em crescimento rápido: nos últimos 25 anos, a EnergyNet desenvolveu fóruns de investimento e conversas executivas sobre os setores da energia em África e na América Latina, que ocorrem na Europa, nos EUA, na Ásia e em toda a África e América Latina.